Sérgio Silvestre encara gestão da inovação como um “desporto coletivo”

Em declarações à Executive Digest, o Diretor-Geral da Claranet Labs falou da importância de gerir corretamente os projetos de inovação e destacou a Inteligência Artificial como tecnologia que será “omnipresente” em quase todas as áreas tecnológicas.

Claranet Portugal - Sérgio Silvestre - Diretor Geral - Claranet Labs

Sérgio Silvestre
Diretor Geral - Claranet Labs | Claranet Portugal

“Muitas empresas são criadas porque houve uma ideia inicial inovadora. O grande desafio está em conseguirmos manter e desenvolver a capacidade de inovar da organização.” Mais do que encarar a inovação como uma forma de adicionar valor e melhorar o desempenho das organizações, Sérgio Silvestre defende a importância de gerir corretamente os projetos de inovação para potenciar os resultados dessas iniciativas.

No âmbito da edição especial «IT Leaders Yearbook», publicada pela Executive Digest, o Diretor-Geral da Claranet Labs falou da gestão da inovação como “um desporto coletivo”, explicando que todos numa organização – “e não apenas alguns "iluminados" ou "sortudos" - deverão fazer parte do processo. De resto, Sérgio Silvestre defende ainda que essa participação se deverá estender a entidades externas, “naquilo que podemos chamar de ecossistema de inovação: clientes, parceiros, entidades do sistema científico nacional, etc..”

Da Web 3.0 ao Metaverso

Questionado sobre as tecnologias que permitirão otimizar a forma como as empresas se relacionam com os vários stakeholders, Sérgio Silvestre apontou a Inteligência Artificial (IA) como aquela que, de forma “omnipresente”, vai impactar cada vez mais quase todas as áreas tecnológicas.

O representante da Claranet deixou diversos exemplos de cenários em que a IA terá esse impacto, e que vão das áreas de gestão (clientes e prospects, colaboradores, fornecedores, investidores, reguladores, Estado ou sindicatos), ao software e às plataformas Cloud, aos pagamentos na Web 3.0 e ao Metaverso, e terminando nas várias formas de colaboração “imersiva”, que poderão impactar, inclusive, os próprios parlamentos nacionais.

Para Sérgio Silvestre, este tipo de impactos, que “já se começam a sentir na manutenção industrial”, serão ainda visíveis “rapidamente” no retalho phygital, no turismo e na educação superior.

in Executive Digest - IT Leaders Yearbook