Rafael Sardinha defende estratégias de evolução contínua para o Workplace

O Change Management Manager da Claranet Portugal participou na mesa-redonda da revista IT Insight sobre os novos caminhos do Workplace Digital.

David Grave - Change Management Manager - Claranet

Rafael Sardinha
Change Management Manager - Claranet Portugal

Depois dos elevados investimentos que as organizações fizeram em soluções de Workplace digital nos últimos anos, é agora tempo de apostar na consolidação do mercado e na definição de estratégias.

Rafael Sardinha, Change Management Manager da Claranet Portugal, defendeu esta ideia durante a mesa-redonda sobre o novo conceito de Workplace, promovida pela revista IT Insight, onde foram debatidos os novos desafios associados às soluções de colaboração.

O representante da Claranet começou por afirmar que o Workplace digital já não é uma opção, defendendo a necessidade de as organizações promoverem a agilidade e a literacia digital, “porque existe uma grande diferença entre disponibilizar a tecnologia e garantirmos que trabalhamos de forma tecnológica”.

As organizações têm de perceber quais são as necessidades dos colaboradores e como as ligar às necessidades de negócio. Só assim é que vamos conseguir acompanhar esta evolução, que é rapidíssima.

Neste contexto, o representante da Claranet afirma que as organizações deverão ter estratégias de evolução contínua, de forma a aproveitar a tecnologia para permitir aos colaboradores desenvolver novas ideias e soluções que façam as empresas avançar.

Novo conceito de escritório

O papel da atratividade do escritório e da produtividade dos colaboradores nos novos modelos de trabalho híbrido foi também abordado durante a mesa-redonda, com o representante da Claranet a alertar para uma nova realidade: “temos cinco gerações no mercado de trabalho, o que significa perfis completamente diferentes, pessoas que não pensam digital e outras que só pensam digital.”

Para Rafael Sardinha, os escritórios terão um papel preponderante, mas a estratégia deverá ser centrada nas pessoas, no bom aproveitamento da tecnologia e do trabalho híbrido – ficar em casa quando se procura produção e concentração; aproveitar o lado humano para reforçar a cultura digital e promover os valores e objetivos da própria organização.

Temos, de facto, as melhores tecnologias, mas há necessidade de orientarmos a estratégia e a tecnologia para as pessoas, para a necessidade do colaborador. As organizações vão ter de pensar na palavra de ordem que, no meu entender, é experiência. Saber utilizar a tecnologia não significa ser produtivo de forma digital.

Cibersegurança e IA

O debate sobre Workplace promovido pela IT Insight focou ainda temas como a Cibersegurança e a Inteligência Artificial (IA) associados à colaboração.

No primeiro caso da segurança, o Change Management Manager da Claranet considera que as organizações estão mais resilientes e que “há um planeamento, uma preocupação de governance, que tipicamente não existia, nomeadamente para o tema de gestão de dispositivos”. No entanto, a consciencialização e formação dos colaboradores continua a ser essencial.

Já em relação à Inteligência Artificial, Rafael Sardinha afirma que o impacto no Workplace está ainda longe do potencial que este tipo de tecnologia permite, embora fale em inúmeras vantagens em relação à sua utilização neste contexto - automação de tarefas, interações com clientes, análise de dados, suporte mais customizado e escalável, previsão de tendências e segurança, em concreto para perceber padrões e despoletar alertas.

Assista às declarações do Rafael Sardinha na mesa-redonda da IT Insight.

in IT Insight #43

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