Em declarações à revista Executive IT, o Data & AI Director da Claranet Portugal falou sobre o potencial desta tecnologia e avançou com medidas para tornar a Internet of Things (IoT) mais segura.
Hélder Pinheiro
Data & AI Director - Claranet Portugal
Em 2021 mais de 20% das empresas portuguesas com dez ou mais trabalhadores recorreram a tecnologia associada à IoT, entre sistemas de TI conectados e dispositivos móveis que podem ser monitorizados ou controlados à distância.
A partir desta informação, a revista Executive IT publicou na sua edição de abril-junho um artigo sobre os desafios e oportunidades desta tecnologia, no qual o Data & AI Director da Claranet fala sobre as aplicações da IoT na indústria, o seu impacto na economia e os desafios de cibersegurança que lhe estão associados.
Hélder Pinheiro começa por falar dos desafios de segurança associados à tecnologia de IoT, afirmando que existem “questões específicas inerentes à sua juventude e, até recentemente, falta de normas e standards.”
Para o representante da Claranet, a solução tem várias componentes:
Para além das regras e boas práticas comuns, será necessário garantir o ciclo de vida das “coisas”, isto é, dos dispositivos, em termos de gestão do seu firmware e software, bem como implementar protocolos de comunicação que forneçam mecanismos de autenticação e encriptação.
No artigo da Executive IT, Hélder Pinheiro destaca também o valor de mercado que vários estudos projetam para a IoT em 2030, bem como as áreas de maior expressão esperadas para esta tecnologia.
Num mercado que deverá valer entre 5,5 e 12,6 triliões de dólares dentro de oito anos, o setor da produção/manufactura deverá representar entre 1,5 e 3,3 biliões de dólares, seguido pela área da saúde, com valor de mercado entre 0,5 e 1,7 biliões de dólares.
No contexto das tecnologias que podem impulsionar a utilização da IoT em Portugal e a nível global, o Data & AI Director da Claranet falou ainda da capacidade que a tecnologia 5G possui para suportar os milhares de milhões – “ou até biliões de dispositivos” ligados.
“De algum modo o 5G é a promessa da infraestrutura, uma espécie de autoestrada que a IoT precisava para operar”, refere Hélder Pinheiro, explicando que, para além de garantir maior largura de banda, o 5G “vem especialmente trazer a capacidade para suportar mais clientes, ou coisas, ligados ao mesmo tempo, e diminuir o atraso na comunicação”.
in Executive IT