David Grave fala de investimento em cibersegurança e da importância de proteger os dispositivos de IoT

O Cybersecurity Director da Claranet participou no Fórum de Cibersegurança do Jornal Económico, onde destacou os riscos associados aos dispositivos de Internet das Coisas.

David Grave - Cybersecurity Director - Claranet

David Grave
Cybersecurity Director - Claranet Portugal

Tecnologias de Cloud, Inteligência Artificial e utilização cada vez mais criativa das técnicas de engenharia social são alguns dos “temas quentes” a cruzar-se com a cibersegurança – atualmente o setor dentro das TI com maior crescimento.

Os dispositivos associados à Internet das Coisas (IoT) geraram um aumento exponencial dos dados gerados e, por consequência, a necessidade de reforçar a sua proteção contra ciber-riscos. Durante o Fórum de Cibersegurança organizado pelo Jornal Económico, o Cybersecurity Director da Claranet deixou o alerta para os riscos de não se salvaguardarem os dados por todos esses novos sistemas.

As pessoas produzem hoje uma quantidade enorme de dados, registados diariamente em dispositivos tão comuns como os telemóveis. Alguns destes dados são registados de forma consciente, mas muitos deles escapam à perceção dos utilizadores, apesar de serem muito úteis para o negócio.

David Grave defende que importa, por isso, acautelar a segurança dessa informação, sobretudo a partir dos dispositivos associados à IoT. “A IoT já está em nossa casa com muitas coisas, e nem todas elas tiveram a mesma atenção ao detalhe e à cibersegurança” – referiu o representante da Claranet, explicando que “o fabricante da minha televisão pode ter tido uma atenção diferente do que o fabricante das lâmpadas inteligentes que tenho em casa.”

Uma vez que não existem formas padronizadas de medir a segurança dos dispositivos IoT, o Cybersecurity Director da Claranet defende que cabe às empresas que operam na área da cibersegurança cooperar para encontrar respostas internacionais a estes riscos.

Eu sou otimista, acredito que com a cooperação vão nascer novas soluções; não sei que soluções serão no futuro, mas sei que têm de ser a nível internacional, porque as questões do ciberespaço e da cibersegurança não veem fronteiras. Estou a falar de legislação e cooperação, mas de uma forma muito alargada.

O que investir em cibersegurança?

No âmbito de uma edição especial sobre cibersegurança lançada pelo mesmo Jornal Económico, David Grave falou também sobre a percentagem do orçamento a reservar pelas organizações para proteger os seus sistemas de TI.

Para o representante da Claranet, existe um consenso relativo à recomendação de as empresas reservarem entre 5% e 15% das suas receitas para investimentos em cibersegurança. No entanto, essa percentagem deverá depender de fatores como a dimensão, complexidade do negócio ou a área de atuação, considerando sempre o investimento no conhecimento e na consciencialização dos colaboradores.

Conheça todas as declarações de David Grave no Fórum de Cibersegurança do Jornal Económico.

in Jornal Económico

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