David Grave defende cooperação internacional para combater cibercrime

Em declarações ao Jornal Económico, o Cybersecurity Director da Claranet Portugal falou da importância da formação em cibersegurança, de 5G e do cibercrime como uma ameaça transfronteiriça.

David Grave - Cybersecurity Director - Claranet

David Grave
Cybersecurity Director - Claranet Portugal

O combate ao Cibercrime deverá passar por uma aposta em diversas vertentes (por parte de Estados e das organizações), que vão da consciencialização dos utilizadores, ao combate transfronteiriço ou ao reforço da componente de segurança no desenvolvimento de novas tecnologias e aplicações.

David Grave, Cybersecurity Director da Claranet Portugal, defendeu estas ideias em declarações ao Jornal Económico, no âmbito de um caderno especial sobre cibersegurança publicado no dia 1 de abril.

O representante da Claranet chamou a atenção para a importância de o combate ao cibercrime ter de passar cada vez mais pela cooperação internacional, de modo que seja possível atuar sobre os grupos criminosos de forma eficaz:

De outra forma continuaremos a observar um aumento deste tipo de criminalidade transfronteiriça, que apresenta riscos muito diminutos para os cibercriminosos, mas impactos significativos para as empresas.

O impacto da tecnologia 5G na segurança das comunicações, sistemas e dispositivos foi outro dos temas abordados no artigo do Jornal Económico. A estre nível, David Grave considera que o aumento dos riscos de segurança associado à rede móvel de 5ª geração não é um problema da tecnologia, mas “do desenvolvimento de produtos centrados apenas da facilidade de utilização, que descuram muitas vezes a cibersegurança”.

Por fim, o Cybersecurity Director da Claranet destacou a sensibilização dos utilizadores e o reforço das respetivas competências como “um pilar” no combate ao cibercrime.

A comprovar a importância destes fatores, David Grave deu como exemplo a parceria estratégica entre a Claranet e a plataforma de Security Awareness Training da KnowBe4, que desde 2021 proporcionou o acesso a simulações de phishing e a consciencialização sobre segurança a mais de 40 mil utilizadores.

in Jornal Económico