Mesa-redonda da Revista digital IT Insight sobre Cibersegurança contou com a participação da Claranet Portugal no painel de especialistas.
O mercado da cibersegurança deve centrar-se cada vez mais nos serviços e não ser promovido com o foco principal nos produtos, de modo a conseguir chegar a cada vez mais empresas com preços acessíveis, de uma forma eficaz, abrangente e “com as pessoas certas” a trabalhar nas soluções utilizadas.
A opinião é do Head of Cyber Security da Claranet, António Ribeiro, que participou na mesa-redonda sobre Cibersegurança promovida pela revista digital IT Insight, e cujas conclusões são publicadas hoje na edição 24.
Para o representante da Claranet:
A cibersegurança já é encarada pelas organizações como um “enabler”, que faz parte do negócio em si, mas é essencial concretizar a alteração no modelo de venda, tendo em conta que 'não há recursos'.
O debate promovido pela IT Insight focou também a relação das PME como as questões de cibersegurança, e como estas organizações estão a enfrentar estes desafios.
António Ribeiro defende a contratação de serviços externos por parte das PME para gerir a segurança das suas infraestruturas, o que lhes permitirá concentrar-se no seu negócio.
Por fim, destacou o papel da Inteligência Artificial nas novas soluções de Cibersegurança, defendendo que estas tecnologias poderão “ajudar muito” numa primeira linha de ataques - onde pode não existir sequer intervenção humana e ser endereçado de forma totalmente automática.
O próximo passo serão os modelos preditivos onde se pode deixar de falar de zero days e passar a falar negative days. Estes modelos, aliados à inteligência artificial, vão perceber determinados padrões que levam a um ataque cibernético”, conclui.
In IT Insight nº24, Março 2020