António Ribeiro defende introdução de matérias sobre “ambiente digital” nas aulas de cidadania

Claranet defende cibersegurança nas aulas de cidadania

Em declarações ao Jornal Expresso, o Cybersecurity Manager da Claranet alerta para os riscos das aulas online e avança com soluções para proteger os utilizadores.

A aguardada fase pós-pandemia poderá diminuir de forma significativa o ensino à distância, mas há lições sobre cibersegurança “que não podem ser ignoradas nos tempos mais próximos”, até porque a Internet vai continuar a ser cada vez mais usada.

As palavras são de António Ribeiro ao Expresso, no âmbito de um artigo sobre segurança online no ensino à distância, e destacam a necessidade de pais e professores ganharem conhecimentos sobre cibersegurança e passá-los aos mais novos de uma forma pedagógica. Por exemplo, com os professores a integrar nas aulas e atividades didáticas dedicadas à cidadania matérias que estão relacionadas com o ambiente digital.

O Cybersecurity Manager da Claranet considera que esta seria uma solução importante para transmitir aos mais novos a perceção das vantagens e dos riscos de estar online, embora a inexperiência das crianças seja apenas uma das causas das vulnerabilidades associadas ao ensino à distância. O chamado “erro humano”, defende, afeta também os adultos:

Já tive conhecimento de aulas lecionadas a crianças que permitiam acesso às plataformas de videoconferência em que decorrem as aulas sem qualquer password.

A solução passa assim por apostar na formação dos adultos para depois sensibilizar os mais novos – sempre de uma forma pedagógica - recorrendo a programas disponibilizados pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), por exemplo.

Ao Expresso, António Ribeiro falou ainda do software de controlo parental que os pais poderão usar para mitigar alguns dos riscos de estar mais tempo expostos online, embora considere que o deverão fazer sempre com uma lógica construtiva. Até porque, conclui, “os adolescentes encontram sempre forma de controlar este tipo de software”.

Artigo completo no Expresso (acesso pago).

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