António Miguel Ferreira destaca soluções da Claranet para responder ao “novo normal”

A pretexto do Estado de Emergência decretado em Portugal, a revista IT Insight convidou a Claranet para falar sobre a manutenção dos serviços de IT dentro das empresas e de que forma está a assegurar a continuidade das suas operações e a dos seus clientes.

António Miguel Ferreira, Managing Director para a Iberia & Latin America da Claranet, reforçou a ideia de que esta pandemia acabou por acelerar a chegada de “um novo normal”, para o qual as organizações se devem preparar, defendendo que é essencial que as empresas aproveitem o momento para modernizar os seus sistemas de TI.

Essa modernização passa por adotar novos modelos de gestão das infraestruturas tecnológicas, mais flexíveis e com menos investimento exigido, apostando para isso nos parceiros adequados, que não mantenham modelos de governação arcaicos. Só desta forma, entende António Miguel Ferreira, as empresas conseguirão focar-se ainda mais no seu core business e acautelar a sua competitividade a médio e longo prazo.

Na próxima situação semelhante (de uma crise repentina e em tão grande escala), as melhores empresas sofrerão menos impacto e as que não se tenham preparado terão mais dificuldades em sobreviver.”

O artigo da IT Insight destaca também as medidas internas que a Claranet implementou para fazer face a este período excecional e a forma como a empresa manteve o fornecimento dos serviços aos seus clientes.

António Miguel Ferreira falou da formação em segurança que todos os colaboradores receberam na primeira semana de confinamento, das medidas de proteção para os colaboradores que necessitaram de manter as operações no exterior, bem como da oferta integrada de trabalho remoto e do novo serviço de avaliação de risco online – Pulse – disponibilizados como resposta às necessidades que, entretanto, surgiram nas empresas.

Estas políticas permitiram à Claranet a continuidade das suas operações, mantendo níveis de produtividade semelhantes aos registados em contextos sem medidas de confinamento.

Todos os serviços de IT que são prestados de forma remota continuam a ser prestados sem interrupções e mantendo os níveis de serviço habituais. Esse é o principal modelo de serviço preconizado pela Claranet desde a nossa fundação e tem-se revelado o mais eficaz durante este período.”

O responsável máximo da Claranet em Portugal revelou ainda que a pandemia acelerou o processo de transformação digital em muitas empresas, dando como exemplo projetos que a Claranet executou em duas ou três semanas, quando em condições normais poderia demorar dois anos.

Apesar dos projetos de implementação bem-sucedidos durante esta fase nos clientes, António Miguel Ferreira alertou para a necessidade de as organizações não se limitarem a investir nas necessidades imediatas de teletrabalho.

A abordagem terá de continuar a ser feita com a adoção generalizada de ferramentas e práticas que aumentem a produtividade, assim como na migração mais rápida de plataformas críticas para a Cloud, num modelo de serviços geridos, que o responsável da Claranet considera ser “o mais eficaz para garantir continuamente capacidade, com uma rápida resposta a necessidades de negócio.”

in IT Insight n.º25, Maio 2020