Alexandre Ruas aponta três fatores para Portugal reforçar a competitividade nas TIC em 2023

Em declarações ao Jornal Económico, o Executive Director da Claranet explicou como podem as empresas portuguesas contribuir positivamente para a inovação, atração de investimentos e desenvolvimento social através das TI.

Alexandre Ruas - Executive Director - Claranet Portugal

Alexandre Ruas
Executive Director - Claranet Portugal

“Olhando para Portugal, vejo essencialmente três eixos para o sucesso e competitividade nas TIC em 2023: sustentabilidade, independência e cibersegurança.” Foi desta forma que Alexandre Ruas resumiu a sua visão sobre as principais tendências tecnológicas para 2023, apontando caminhos às empresas portuguesas para se tornarem mais competitivas usando a tecnologia.

Em declarações publicadas no Especial “Quem é Quem no Sector das TIC em Portugal 2022”, o Executive Director da Claranet defendeu a “utilização responsável” dos fundos do PRR 2030 alocados à transição climática, de forma a concretizar os objetivos de sustentabilidade quer deverão estar, cada vez mais, “na base de qualquer estratégia corporativa”.

A necessidade de os Estados e, em particular, a Europa, investirem na produção de semicondutores, como forma de diminuir a dependência dos produtores asiáticos é outro dos caminhos apontados por Alexandre Ruas, que defende ainda a aposta na aquisição de competências tecnológicas e digitais por parte dos portugueses para enfrentar a escassez de profissionais qualificados em TI.

Por fim, o Executive Director da Claranet Portugal defende o reforço da cibersegurança ao nível das infraestruturas, periféricos, aplicações e das pessoas, como forma de contrariar o aumento da incidência de ataques em Portugal e aumentar a resiliência das organizações, numa lógica de “Zero Trust”.

Caso Portugal seja capaz “de manter uma base de sustentabilidade, equilíbrio na dependência e um ecossistema seguro e estável, poderá dar passos importantes na continuação de um caminho de sucesso no sector das tecnologias” refere Alexandre Ruas, defendendo que, dessa forma, poderá contribuir “com saldo positivo na inovação, atração de investimentos e desenvolvimento social.”

in Jornal Económico