“A tecnologia vai promover a sustentabilidade” – António Miguel Ferreira

António Miguel Ferreira no Negócios Sustentabilidade 20 | 30

O ciclo de conferências Negócios Sustentabilidade, do Jornal de Negócios, juntou especialistas, académicos e políticos para debater o papel da tecnologia na sustentabilidade do planeta.

António Miguel Ferreira defende que é possível ambicionar um mundo cada vez mais sustentável e que a tecnologia já está a ter um papel fundamental para alcançarmos esse objetivo. O Managing Director da Claranet Portugal participou na conferência «DIGITAL & IA | O Papel da Tecnologia na Sustentabilidade», promovida pelo Jornal de Negócios, onde deu exemplos da utilização dos recursos tecnológicos como meio para atingir um mundo mais sustentável num futuro próximo.

É a tecnologia que nos vai permitir trabalhar remotamente, substituir muitos trabalhos físicos e mecânicos e, de uma forma geral, permitir que tenhamos cada vez mais output económico, com mais produção, para poder sustentar o crescimento do número de pessoas.

O papel da tecnologia na sustentabilidade está diretamente ligado aos próprios ciclos de evolução tecnológicos, que António Miguel Ferreira considera serem cada vez mais curtos. Ao contrário do que acontecia há cerca de um Século, existem atualmente mais processos de evolução paralelos, o que alarga o horizonte dos eventuais limites da evolução tecnológica. E quanto mais evolução, maior a probabilidade de promover a sustentabilidade.

O exemplo do trabalho remoto

A aceleração do processo de transformação digital nas empresas, originada pelo contexto pandémico, acabou por gerar novas necessidades e novas oportunidades. António Miguel Ferreira vê como “inevitável” essa transformação para o sucesso das empresas, mas também como um fator que irá contribuir cada vez mais para a sustentabilidade de que se fala.

Neste contexto, o trabalho remoto surge como um dos principais protagonistas para um mundo mais sustentável. Embora o Managing Director da Claranet defenda, a prazo, uma relação de 60%-40% entre o tempo passado pelas pessoas no escritório e em teletrabalho, o conceito de “nova empresa” passará definitivamente para um modelo híbrido em muitas organizações, contribuindo para que se gastem menos recursos essenciais.

Grande parte da nossa economia pode ser digital e vai manter-se remota. Não vamos voltar certamente a fevereiro de 2020.

Assista ao debate na íntegra aqui.