Crédito Agrícola inicia programa de transformação digital

O Crédito Agrícola

Com 1,5 milhões de clientes, 400 mil associados, 79 caixas regionais e 654 agências, o Crédito Agrícola (CA) é um dos motores de desenvolvimento das comunidades locais. A rede de balcões garante uma relação de proximidade com os clientes.

Apesar desta realidade, o mundo da banca está em transformação e, atento à mudança, o CA analisa e acompanha as tecnologias que proporcionam a transformação digital. Para entregar as promessas da transformação digital, é necessário introduzir mudanças nos produtos, nos serviços, nos modelos de mercado e, acima de tudo, na cultura da empresa. Essas modificações não se alcançam sem uma infraestrutura tecnológica adequada para responder às novas realidades que os consumidores pedem às marcas.

O banco quer posicionar-se na vanguarda da disponiilização de serviços inovadores nos sistemas de pagamento e foi pioneiro no lançamento do cartão dual, do cartão contactless, do cartão com chip, do cartão vertical e foi o primeiro banco português a disponibilizar o Apple Pay. Mas o serviço mais disruptivo disponibilizado pelo CA é a app moey! Trata-se de uma aplicação bancária que oferece um conjunto de serviços financeiros sem comissões de manutenção de conta e onde os pagamentos com cartão são isentos de taxa em qualquer parte do mundo.


As vantagens são uma maior eficiência na implementação dos requisitos, mais velocidade na entrega ao cliente interno e a minimização do risco das alterações.

Jorge Paulo Baião
Administrador Executivo e CIO
Crédito Agrícola

O desafio

A gestão da infraestrutura que suporta este serviço é da responsabilidade do Crédito Agrícola em conjunto com a Claranet.

Jorge Baião, administrador executivo e chief information officer (CIO) do Crédito Agrícola, explica que a principal perspetiva de tecnologia de operação bancária do CA é "criar mecanismos que permitam ao negócio acelerar a sua ida ao mercado, com foco, com velocidade e com custos controlados e previsíveis".

O administrador executivo diz que o grande paradigma que a inovação tecnológica traz para uma organização é "saber como conretizá-la, entregando inovação e novas ferramentas que satisfaçam as unidades de negócio sem aumentar os custos.

Vivemos uma época que é definida por um ritmo acelerado de mudança. Para acompanhar estas transformações, é necessário que a organização tenha a agilidade necessária para se adaptar e alterar procedimentos, serviços, produtos e tecnologia para aproveitar novas oportunidades de negócio, crescer e não hipotecar o seu futuro.

A solução

É preciso ganhar elasticidade e velocidade para melhorar os processos internos e ter a capacidade de responder aos desafios que se colocam ao negócio. A transformação digital ajuda a responder a estes desafios proporcionando custos e controlos previsíveis, garantindo velocidade, flexibilidade e agilidade.

É uma oportunidade para modernizar a arquitetura e a plataforma do CA, mas antes de as implementar é indispensável identificar o ritmo e a forma de adoção das novas tecnologias na organização. São disso exemplo a containerization, os microsserviços, a cloud privada, pública ou híbrida e o aparecimento de novos processos agile e uma nova cultura de DevOps.

O CIO entende que o paradigma de infrastructure-as-you-grow assenta em cloud pública e cloud privada.

O caminho da cloud híbrida numa indústria regulada, como a banca, é um dos grandes temas que vai permitir introduzir e disseminar funcionalidades como o provisioning, que será mais rápido porque deixou de ser feito manualmente".

Este será um dos grandes ganhos identificados por Jorge Baião para as equipas de TI, mas, de entre todas as tecnologias, há uma que no seu entender pode fazer toda a diferença: machine learning.

O resultado

O CA deu um passo em frente e decidiu implementar soluções em public cloud, assentes em Microsoft Azure.

O objetivo desta medida é obter flexibilidade de forma a poder dimensionar serviços para atender às necessidades, personalizar aplicações e aceder a serviços cloud de qualquer lugar com uma conexão à Internet. O recurso a uma cloud pública visa também proporcionar uma vantagem competitiva ao banco, fornecendo a tecnologia mais inovadora disponível, com custos de infraestrutura mais controlados.

Para tornar esta visão em realidade, foi necessário migrar algumas das soluções on premise que o CA tinha para a cloud, tirando partido dos novos serviços que facilitaram a adoção de novas funcionalidades, essencialmente na área de canais. Toda a mudança teve de ser acompanhada e gerida por um parceiro com provas dadas no mercado: a Claranet.

A Claranet está a assegurar a gestão de todas as componentes Azure utilizadas pelas diferentes soluções aplicacionais do banco e participa na implementação das soluções de negócio.