Cloud híbrida do Bison Bank dá tempo para inovar

Bison Bank

O Bison Bank está vocacionado para a prestação de serviços de wealth management, banco depositário e custódia e banca de investimento. O banco aparece no mercado nacional com a aquisição do Banif – Banco de Investimento (BBI) pela Bison Capital Financial Holdings Limited (Bison Financial), empresa que por sua vez é detida pela Bison Capital Holding Company Limited (Bison), baseada em Hong Kong e com forte presença na China, na Europa e em África.

Os recursos que a Bison detém vão permitir que o banco potencie uma rede sólida e distinta de conhecimentos, que, entre outros, dará possibilidade aos seus clientes de beneficiarem de uma plataforma de oportunidades de investimento nos mais variados países. O banco irá assim servir como ponte financeira entre a Ásia, a Europa e países de língua portuguesa.

António Henriques, administrador executivo do Bison Bank, explica que as áreas de negócio são servidas através de dois canais alternativos, um em Portugal, através da sede, e outro em Hong Kong, através de um escritório de representação que se encontra em fase final de constituição.

A ligação intercontinental, entre o mercado asiático e o mercado internacional, por via do apoio aos clientes asiáticos interessados em investir e expandir a atividade internacionalmente, bem como aos investidores internacionais interessados no investimento na Ásia, é o grande fator diferenciador do Bison Bank face às restantes entidades financeiras em Portugal.


A Claranet encontrou sempre soluções inovadoras para integrar os diversos tipos de ambiente, quer enquanto apoiava o run-the-bank, quer no processo de atualização de algumas soluções legacy.

António Henriques
Administrador Executivo
Bison Bank

O desafio

O administrador refere que em 2022 querem ter um “mix” de negócio com cerca de 60% a ter origem na Ásia. Hoje, o banco vive quase exclusivamente de negócio originado em Portugal. Nesse pressuposto, o grande objetivo do Bison Bank é “a construção de uma ponte com a Ásia muito determinada pelo facto de possuirmos um acionista único baseado em Hong Kong.”

António Henriques diz que:

Seria impensável ousar desenvolver um banco em Portugal com a ambição de ter 60% do seu negócio originado na Ásia sem ter presente a devida estratégia digital”, reconhecendo que “seria um erro absoluto”.

A transformação digital implica mudanças a muitos níveis e quando o Bison Bank começou a desenhar a sua infraestrutura, ao analisar as propostas existentes no mercado, entendeu que as soluções clássicas não permitiam assegurar nem as necessidades, nem a agilidade que o negócio exige.

A solução

Por esse motivo centraram esforços em desenvolver uma cloud híbrida, uma vez que permite o nível de agilidade e escalabilidade necessário à rápida introdução de soluções tecnológicas e possibilita, igualmente, uma rápida atualização das correspondentes soluções de recuperação do sistema e da informação em caso de indisponibilidade ou perda dos sistemas principais.

Após uma cuidada análise de mercado, recorreram a um parceiro com provas dadas para responder às necessidades do negócio. O parceiro identificado para ajudar a construir a parte tecnológica de apoio ao negócio foi a Claranet.

Somos um banco de investimento e de gestão de riqueza. A nossa ambição não é ser um banco de retalho com todas as componentes digitais associadas a um banco daquela natureza. Temos a vantagem de estar agora a iniciar o nosso caminho digital pois permite-nos rapidamente estar onde os outros bancos estão. Lançámos a nossa primeira app no final do ano que agora acabou, e teremos algumas surpresas brevemente”, refere António Henriques.

O resultado

A parceria com a Claranet “permitiu ter mais capacidade de inovação. Uma vez que os processos passaram a ser desenvolvidos de uma forma mais célere, ganhámos tempo nas diversas etapas de desenvolvimento e implementação, criando uma espécie de círculo virtuoso, no qual a inovação promove mais inovação nesses mesmos processos. Ganhámos agilidade, escalabilidade e mobilidade; aumentámos a segurança e a resiliência. Reduzimos o risco operacional e os custos”, afirma António Henriques.