O efeito da “bazuca financeira” nas TI da Administração Pública

Claranet - Verticals - Public Sector

Armindo Dias, Head of Public Sector na Claranet Portugal, explica como o investimento em tecnologia na Administração Pública proposto no Plano de Recuperação e Resiliência pode também beneficiar o setor empresarial.

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) representa uma verdadeira revolução no investimento nas TI nos próximos anos em Portugal, ao reservar cerca de três mil milhões de euros até 2026 para apoiar o processo de transição digital das empresas e do setor público.

Num artigo de opinião publicado na edição de outubro da revista IT Insight, o Head of Public Sector na Claranet Portugal, Armindo Dias, fala do tipo de soluções tecnológicas que mais poderão beneficiar a Administração Pública e os cidadãos, e explica como esses investimentos podem também beneficiar as empresas e o mercado.

A chamada “bazuca financeira” prevê alocar 18% do total de verbas incluídas em projetos de capacitação e inclusão digital das pessoas, promoção da literacia digital, transformação digital do setor empresarial e digitalização do Estado.

Armindo Dias refere que o novo investimento, além garantir novas soluções tecnológicas às instituições da Administração Central e Local irá permitir “reforçar o ecossistema de organizações e pessoas que dependem do funcionamento da Administração Pública na sua atividade e dia-a-dia”.

Como exemplos o representante da Claranet fala da criação de serviços online cada vez mais eficientes, seguros e acessíveis para os cidadãos e empresas, da interoperabilidade desses serviços entre diferentes serviços públicos, ou da qualificação ou requalificação dos trabalhadores do Estado.

Armindo Dias defende ainda a utilização das verbas do PRR para a criação de “condições estruturantes para suporte a modelos de trabalho híbrido no setor público”, neste caso como resposta às alterações recentes que a pandemia introduziu.

Soluções híbridas

Claranet - Hybrid Cloud Solutions

À exceção dos setores em que o caráter sigiloso ou legal da informação obriga à localização dos dados na própria instituição, Armindo Dias defende que os modelos híbridos serão os mais adequados para as várias áreas da Administração Pública - seja através de Clouds públicas ou privadas, ou de uma utilização conjunta com infraestruturas próprias.

Desta forma, esclarece, “as instituições poderão manter o controlo das infraestruturas e a soberania dos dados, adicionando camadas de serviços sobre as plataformas usadas.”

A utilização destas soluções híbridas em modelos “as-a-service”, por outro lado, poderá reforçar aspetos como a eficiência e a flexibilidade na gestão da informação e das infraestruturas, permitindo ainda melhorar “a resposta aos desafios de cibersegurança que cada vez mais assolam os sistemas da Administração Pública – Central e Local."

O Head of Public Sector da Claranet Portugal conclui o artigo defendendo a ideia de que se trata de uma oportunidade única para dinamizar o próprio mercado e a economia, que permitirá à Administração Pública desenvolver a oferta de novas soluções, numa lógica de simplificação, aceleração de processos e rentabilização mais eficiente dos investimentos.

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