Faltam competências digitais aos profissionais?

José Mário Belo - Claranet Portugal

Andreia Heleno
Training Product Manager - Claranet Portugal

A transformação digital introduziu nas organizações a necessidade de apostar na formação dos colaboradores e no aumento das suas competências digitais, de forma permanente. E há ainda um longo caminho a percorrer.

Nos últimos anos a tecnologia foi fulcral para a continuidade dos negócios no contexto pandémico que atravessámos, ao permitir que muitas empresas e profissionais se mantivessem em atividade, em modo remoto.

Para os utilizadores que já dominavam as ferramentas digitais de colaboração em contexto profissional, esta foi uma mudança pacífica, que permitiu mesmo às respetivas organizações ganhar vantagem competitiva face à concorrência; para a maioria das empresas e dos colaboradores, no entanto, foi um enorme desafio à escala global, gerado pela obrigação de aderir a uma “transformação digital” à pressa.

Essa transformação, além de representar um processo que usa a tecnologia digital para resolver desafios tradicionais, passou também a ser um fator de mudança nos hábitos de trabalho, na forma de interagir, colaborar e, não menos importante, na aquisição de competências.

Se antes as pessoas tinham sobretudo de se focar sobre o core das suas profissões, hoje é também essencial que adquiram competências tecnológicas e as atualizem, de forma recorrente e enraizada numa cultura organizacional.

A importância do tempo

Recrutamento

Olhando para o cenário de muitas organizações em Portugal e além-fronteiras, nem todos os profissionais estão a conseguir usar as ferramentas digitais como poderiam ou desejariam, simplesmente porque lhes faltam competências para o fazer.

Faltou sobretudo tempo às empresas e aos colaboradores para apostarem em novas competências digitais, uma vez que tivemos de acumular o nosso trabalho, a adaptação a realizá-lo remotamente e ainda sermos autodidatas nas exigências que surgiram das competências digitais.

De acordo com o estudo Salesforce Global Skills Index, relativo a 2021, existe uma crise a nível mundial na área das competências digitais, que torna urgente a necessidade de uma ação focada na formação dos profissionais.

O estudo da Salesforce indica que 76% dos profissionais inquiridos não se sentem preparados para operarem num mundo digital, e apenas 28% assume estar ativamente envolvido na sua formação.

A verdade é que muitas empresas se perdem na falta de formação aos colaboradores, quando estes são o asset mais relevante de uma organização. E numa altura em que o regresso ao escritório e os modelos de trabalho híbrido vieram para ficar, é tempo de apostarem nas suas pessoas, de modo a criar estratégias de futuro.

Mais do que formar

A par da escolha das ações de formação mais indicadas para cada colaborador, de acordo com a respetiva função ou com uma previsível evolução, é assim cada vez mais importante desenhar planos de carreira e planos de formação abrangentes. Esta prática irá ajudar a usar e potenciar todas as ferramentas digitais utilizadas na organização.

A Claranet é um bom exemplo nesta área, uma vez que recorre a 45 parceiros, estruturais no mercado português e com visão de futuro, nos quais pode confiar para apostar na evolução dos seus profissionais.

Todos os anos a Claranet forma e certifica cada vez mais colaboradores nas novas tecnologias e em especializações de parceiros; orgulha-nos a vontade e o tempo que os colaboradores despendem na sua evolução de aprendizagem e certificação, assim como a capacidade de lhes proporcionar esta experiência, nos maiores parceiros tecnológicos do mercado.

Written by Andreia Heleno - Training Product Manager

Andreia Heleno é responsável na Claranet Portugal pelo processo de Certification as a Service nos seus três pilares - Parcerias, Certificações e Formação Interna.

Com mais de 21 anos de experiência profissional na área da pedagogia e 15 na gestão e coordenação da formação, tem a seu cargo a identificação e gestão das parcerias empresariais com grande foco na formação e especializações, assegurando também a promoção e realização dos programas internos de Formação e Certificação.