Em que cenários devemos apostar nos sistemas integrados de videocolaboração?

José Mário Belo - Claranet Portugal

Alexandra Gonçalves
EndPoint Solutions Business Developer - Claranet Portugal

Os modelos de trabalho híbrido criaram novas necessidades de colaboração em equipa, que exigem soluções de hardware e software cada vez mais integradas e completas, ao serviço de uma nova geração de reuniões.

Se até há pouco tempo um portátil com câmara e uma aplicação de videoconferência instalada eram suficientes para assegurar as atividades dos colaboradores em tempos de pandemia (mesmo que em condições nem sempre favoráveis à partilha rápida de ideias e documentos), a verdade é que os modelos híbridos de trabalho vieram introduzir novas necessidades de colaboração nas organizações.

Com o trabalho híbrido formaram-se as equipas híbridas, em muitos casos de âmbito internacional; e com elas surgiram diferentes necessidades de colaboração em tempo-real, quer ao nível dos espaços físicos usados para o efeito, quer em relação aos dispositivos que asseguram essa interação de forma eficaz.

Como poderemos então apresentar, partilhar e modificar, no momento, um documento de trabalho, perante várias pessoas na mesma sala e outras dispersas por várias localizações?

A solução, claro está, depende de inúmeros fatores que envolvem cada projeto - desde o número de intervenientes numa reunião, da sua dispersão geográfica e do número de pessoas que ocupam a mesma sala, até ao nível de interação de cada participante ou às necessidades de alteração dos documentos partilhados. E à frequência com que essas reuniões são realizadas!

Uma opção relativamente simples passa por recuperar as salas de reuniões de configurações mistas, onde os profissionais podem interagir com outros profissionais que estão em modo remoto, partilhando para um ecrã de PC, ou para um simples televisor, as imagens que recebem no seu portátil.

Videoconferência

Mas à medida que as organizações apostam cada vez mais nas reuniões em modo híbrido e a complexidade dos temas abordados aumenta, faz cada vez mais sentido ir além da simples projeção da informação e da imagem dos participantes para um ecrã maior.

Usando os chamados sistemas integrados de videocolaboração, baseados em ecrãs LCD táteis transformados em quadros interativos, os profissionais podem hoje simular reuniões verdadeiramente interativas e criativas, nas quais conseguem ver-se e falar-se de forma nítida e percetível, ao mesmo tempo que interagem, em tempo-real e com gestos naturais, sobre um mesmo documento.

O exemplo do Surface Hub

As vantagens dos sistemas integrados de videocolaboração são claras ao nível das capacidades técnicas do hardware usado, da integração com aplicações e plataformas de colaboração e com sistemas de segurança.


Claranet - Alexandra Gonçalves

O Surface Hub, da Microsoft, é uma das várias soluções disponíveis no mercado para assegurar uma nova geração de reuniões colaborativas, em modo híbrido, disponibilizando argumentos de hardware e software adaptados a essa finalidade:

  • diagonais de ecrã generosas e resolução até 4K;
  • capacidades táteis e interativas;
  • câmaras integradas com recursos “inteligentes” para ajuste de aspetos cromáticos e luminosos;
  • focagem e angular automáticos;
  • segurança de autenticação e das ligações e reprodução/captação de som ajustáveis;
  • integração com aplicações de produtividade e ferramentas de colaboração – M365 e Teams.

Como esta solução Microsoft existem outras no mercado, com opções mais ou menos integradas e completas, possíveis também de adicionar aos sistemas de colaboração, como componentes independentes que se vão complementando.

A chave, no caso do Surface Hub, passa sobretudo pela possibilidade de o integrar de uma forma seamless no ecossistema de soluções de colaboração do fabricante, aproveitando também os dispositivos portáteis e respetivas capacidades táteis e interativas.

A opção por uma solução integrada de videocolaboração depende assim de inúmeros fatores, que convém analisar em toda a sua extensão. Para isso, o know-how e a experiência do provider ou do vendor dessas soluções podem fazer toda a diferença nas várias etapas do processo, nomeadamente no assessment que avalia as necessidades reais da organização, na escolha das soluções em função do budget disponível, na implementação do hardware e do software, ou no suporte aos utilizadores durante as operações.

Written by Alexandra Gonçalves - EndPoint Solutions Business Developer

Com mais de 20 anos de experiência em funções de responsabilidade nas áreas de Economia e Gestão, Auditoria, Formação, Qualidade, Logística e Gestão de Contas, Alexandra Gonçalves desempenha as funções de Business Developer de EndPoint Solutions na Claranet Portugal.

Nesta função está focada em apresentar a tecnologia mais recente adaptada às necessidades dos diversos clientes e a fornecer uma acompanhamento constante, com o objetivo de maximizar o seu desempenho e fidelização.