A necessidade de personalização dos serviços de computação e tecnologia, o maior controlo sobre os custos e capital disponível, e o acesso aos mais recentes recursos e ferramentas são argumentos que estão a promover a adoção do modelo XaaS a nível global.
Portugal ainda “está um pouco atrás” de outros mercados mundiais, e “só agora é que algumas empresas nacionais estão a acordar para o mundo do PaaS” refere Vasco Afonso, Head of Public Cloud da Claranet, na IT Channel.
O executivo reconhece que ainda há “um longo processo a percorrer”, até porque “mais de 80% dos clientes portugueses ainda estão muito agarrados ao IaaS”, mas a expetativa é positiva. Alguns dos clientes da Claranet estão já num “processo de transformação” e adotaram soluções de Platform-as-a-Service porque “veem vantagens” nesta oferta.
Na Claranet esta tendência de mudança traduz-se em números.
O ritmo do crescimento do negócio de cloud pública face ao de cloud privada é incomparável”, sublinha Vasco Afonso. Este ano, a Claranet Portugal “cresceu 170% em public cloud”, comparativamente ao ano passado, e 20% na área de private cloud.
Este diferencial mostra que o mundo ainda é híbrido, mas que a cloud pública veio para ficar.
Vasco Afonso sublinha ainda que a cloud é “uma plataforma que permitiu acelerar a inovação”. Deu às pequenas empresas a oportunidade de conquistarem mercados globais, e de lutarem contra os designados gigantes mundiais com a arma da inovação. “É mais fácil e mais barato inovar”, referiu. Há alguns anos, lançar uma empresa com um novo produto era algo para “alguém com capital e coragem”, mas hoje em dia, graças à capacidade de inovação que existe, “há muitas startups interessantes a aparecer”.
Vasco Afonso participou num debate promovido pela IT Channel, que reuniu alguns dos principais players do mercado nacional em torno do tema da cloud e do modelo XaaS.
Saiba mais @IT Channel, n.º58.