António Miguel Ferreira aponta quatro áreas essenciais a ter em conta no ‘novo normal’ das empresas

Cloud, Serviços de TI, Teletrabalho e Cibersegurança: estes são as quatro áreas que farão cada vez mais parte do chamado ‘novo normal’ de muitas empresas portuguesas e a nível global.

Sobre as soluções de armazenamento e funcionamento em Cloud, António Miguel Ferreira defendeu ser essencial o aumento da sua utilização por parte das empresas, como forma de ganharem agilidade e capacidade para se adaptarem a variações nos negócios causadas por cenários adversos.

Por outro lado, a aposta nos serviços de tecnologia, como os que a Claranet oferece, irá permitir às organizações concretizarem a transformação digital sem necessidade de um esforço financeiro inicial:

Nós não exigimos investimento como no tradicional TI in-house; [na Claranet] paga-se uma mensalidade/anuidade. Com a dificuldade de acesso ao crédito que certamente esta crise trará, o nosso modelo evita esse ciclo de investimentos para renovar aplicações".

Teletrabalho e cibersegurança

António Miguel Ferreira defendeu também que o trabalho remoto fará parte do ‘novo normal’ de cada vez mais empresas - “exceto talvez nas industriais ou de produção” -, dando como exemplo os planos da própria Claranet em Portugal.

Este responsável revelou que o futuro da empresa passará por ter entre 30 e 40% dos colaboradores em trabalho remoto, percentagem que considera ter “o equilíbrio necessário entre a comunicação presencial e uma maior produtividade, sem as interrupções dos escritórios”.

Por fim, António Miguel Ferreira coloca a cibersegurança no lote das prioridades das empresas, considerando que esta crise trouxe uma nova perceção das pessoas em relação aos ataques cibernéticos.

Além de recordar os casos mediáticos da EDP ou da Altice, falou de muitos ataques a pequenas empresas, desconhecidos do público, mas que podem igualmente causar danos elevados.

Há muitos casos que não são noticiados. Sempre houve, mas neste período em particular, com mais atividade online e colaboradores ligados às VPN das suas empresas, há maior vulnerabilidade e mais pontos de entrada de hackers.”

A chave para diminuir a eficácia destes ataques está na utilização de ferramentas tecnológicas avançadas, como o Claranet Pulse, mas também na literacia digital dos utilizadores. E, para isso, António Miguel Ferreira defende que a cibersegurança passe a constar dos manuais do ensino secundário:

"Há 15 anos não se ensinava cloud nas faculdades de Engenharia e hoje é comum. O digital é transversal portanto temos de formar as pessoas, porque todos usamos meios digitais e temos de estar conscientes das precauções".

Entrevista integral no Jornal Económico online (acesso pago)